Ahhh!! Como foi bom conhecer esse lugar, ficar dentro daquela depressão imensa onde jorra as águas do Rio Coxipó formando a cachoeira Véu de Noiva. Tanta coisa pra se olhar em tão pouco tempo qu estive lá, foram suficientes para ter a melhor lembraça desse lugar.
Quando estavamos ainda lá pela chapada aconteceu um imprevisto, o carro nosso havia atolado na areia. O local parecia um sertão, eu inocente brincava com um carrinho de plástico que havia ganhado a pouco. Quando saí do carro deparei com um baixo relevo na areia formando um desenho. Meu Deus, era uma pegada de uma onça! E que pegada grande! Tivemos que deixar o carro alí mesmo e andar por 2km até uma estrada de chão batido para arranjar uma carona. Apareceu uma Volkswagen Kombi, mas só havia drogados nela, na época eu não entendia, mas hoje quando lembro, alí deveria rolar sacanagem da pesada, estava uma pegação danada atrás. Depois de esperar 2 horas apareceu uma Ford Pampa que finalmente pegamos carona, ainda posso me lembrar de quanta poeira o chão lançava com o atrito das rodas levava para dentro do carro, o homem humilde foi muito legal conosco. Mas o que mais me surpreendeu foi a forma que o carro andava, sentia flutuar sobre o chão, a caranga era velha, mas a sensação de andar nela era de liberdade. Foi a única vez que andei em um Ford Pampa.
Valeu muito a pena ter passado por tudo isso, e faria dinovo.
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